quarta-feira, 8 de abril de 2009

Hêlo Mãe do André e do Willian

Eu não creio em 'sininhos'...
Embora visse amigas relatando que choraram, se emocionaram, que já os sentiam como filhos assim que os viram, eu sabia que na minha vez eu simplesmente ía travar, eu creio que o amor vem com o tempo, não é instantâneo como miojo.

Com o André foi assim: saímos daqui já certos de que ele era nosso filho. Viajaríamos 1300km e não voltaríamos sem ele. Não estávamos indo prá conhecê-lo, mas para buscá-lo. Na viagem estávamos ansiosos, mal falávamos sobre o assunto, queríamos mesmo era chegar logo lá.

Quando finalmente nos encontramos com aquele serzinho de 4 dias era como se eu estivesse vendo qualquer outra criança. Peguei ele no colo e perguntava prá Deus: "a que horas vou sentir que esse menino lindo é meu filho?" Eu não sentia nada de extraordinário, a única certeza que eu tinha é que ele era meu.

Com o Will não foi diferente: dessa vez viajamos um pouco menos (800km), mas saímos daqui com a mesma certeza, estávamos indo buscar nosso filho e não apenas conhecer uma criança. O sentimento foi exatamente igual, não tocou sinos, era mais uma coisa racional: nós simplesmente sabíamos que ele era nosso filho, mas dizer que nós o sentíamos assim é mentira.

Como eu já disse, o amor nasce com a convivência, com o tempo. O André foi quem nos ensinou a amar o Willian, porque ele sempre foi o mais convicto de que ele era o seu irmão, lindo de ver o carinho dele com aquele menino que ele tinha acabado de conhecer, a ansiedade dele para levá-lo prá casa.

Hj não conseguimos mais nos ver sem eles. Deus os fez para serem nossos. Conosco foi assim.

Blog Widget by LinkWithin
 
BlogBlogs.Com.Br
TOPO
©2007 Elke di Barros Por Templates e Acessorios e Costumizado por Letícia Godoy