sábado, 8 de agosto de 2009

Presente da Vida

Olá Amigos!!!

Aqui vai minha pequena homenagem aos pais. Esta matéria saiu no Correio Braziliense de hoje, e a primeira entrevista do Marco Aurélio com a Patrícia foi intermediada pelo blog Filhos Adotivos então vou colocar a fotinho deles, como as outras não foram, vou colocar apenas a parte escrita, ok?

Pais, não importa se por adoção ou não, porque isso não faz a menor diferença são muito importantes nas nossas vidas, na nossa criação e caráter. O meu foi muitíssimo importante na minha vida, mesmo tendo ficado pouco tempo comigo conseguiu passar- me todos os seus valores, um grande homem de nem 1,60mt rssss

Perdi ele a 22 anos quanto tinha apenas 13 anos de idade, mas não tem um só dia que não pense nele, no que me ensinou, no seu sorriso…… Depois de sua partida minha mãe assumiu a função e eu como reconhecimento não passava um dia dos pais sem dizer a ela: Feliz dia dos pais. Este será o primeiro ano que não ligarei para ela para cumprimenta-la, pq ela foi para junto dele em fevereiro/2009. Aos 35 anos de idade me senti órfã, como se estivesse sozinha no mundo, apesar de ter meus irmãos, mas é diferente. Pai e mãe são a nossa base, o nosso chão. O tempo ameniza as dores, mas não apaga as lembranças e a saudade.

Eu também ganho feliz dia dos pais do meu filho, hoje em especial ele me disse que valho pelos dois, mãe e pai. Gostei muito de ouvir ele falar isso, significa que cumpri e continuo cumprindo bem um papel que mesmo não sendo meu, não tive escolha.

Mas vamos voltar a homenagem, agora sim postarei a matéria.

Espero que gostem!!!

Quatro crianças adotadas contam como é o superpai que ganharam depois de nascer

  • Isabel Vilela e Camila de Magalhães

    O Dia dos Pais está chegando. Amanhã é o domingo deles e o Super! aproveitou a data para fazer uma homenagem aos pais que têm um coração bem grandão. Conheça a história de quatro super-heróis que abriram suas casas e suas famílias para acolher filhos que não nasceram deles e mimá-los com todo o amor do mundo!

     

    Marco e Patrícia Foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press

     

    “Amor da minha vida”

    Depois de passar os primeiros cinco anos de vida em um abrigo, a pequena Patrícia, 7 anos, ganhou um lar com direito a pai, mãe, três irmãos (de 20, 24 e 25 anos), dois cachorros e muito amor. Ela foi adotada há dois anos pela família Carnaval e tem o maior carinho pela nova casa, onde virou xodó.

    — Fico feliz porque papai do céu trouxe papai e mamãe para mim, diz Patrícia.
    Ela não esconde a verdadeira paixão pelo novo pai, Marco Aurélio Carnaval.

    — Ele é bonitinho, fofinho, bochechudo, dá banho em mim e cuida de mim direitinho. O papai é o amor da minha vida, declara-se a pequena.
    Patrícia conta que adora brincar com Marco Aurélio. As atividades favoritas são ir ao parque de diversões, pular corda, desafiá-lo no jogo de memória e nos jogos do computador. O pai também é só elogios ao falar da filha.

    — Ela é uma menina esperta, carinhosa e muito especial para a gente. Patrícia chegou no momento em que nossos filhos já estavam criados e deu nova vida à família, afirma Marco, que confessa ter mudado seu jeito durão e ter se tornado mais próximo de Patrícia do que dos outros filhos.

    Neste Dia dos Pais, há muito o que comemorar. Como os três irmãos são mais velhos, Patrícia também os chama de pai.

    — Tenho o pai 1, pai 2, pai 3 e pai 4.

    Companheirão

    Sara Cristina da Conceição Xavier, 10, nem se lembra de quando começou a chamar Armindo Xavier de pai, pois foi adotada por ele quando tinha apenas um ano e meio.

    — Ela era um bebezinho mesmo, lembra o pai.
    Hoje, Sara nem pensa na primeira família que teve. E morre de amores pelo pai.

    — Meu pai é legal, eu gosto muito dele porque ele cuida muito bem de mim. Eu acho muito bom ter sido criada pelos meus pais porque os outros não gostavam de mim, diz.
    Sara e Armindo se dão superbem e costumam brincar muito juntos.

    — A gente vai passear no parquinho aqui perto, sai para andar de bicicleta, de patins, joga bola, conta a filha.
    Os dois só se desentendem quando Sara pisa na bola com os estudos.

    — Ele é mais ou menos do tipo que deixa fazer tudo, mas diz que dia de semana é para estudar e não para brincar, conta Sara.

    — Às vezes os filhos acham ruim quando a gente chama a atenção, mas depois eles vão perceber que é para o futuro deles. Mas ela é uma menina muito obediente e estudiosa, explica o pai.

    Durante quase 10 anos, Sara reinou sozinha como a única filha mulher entre dois irmãos mais velhos, um com 20 anos e outro com 24. Mas hoje precisa dividir o pai com a sobrinha, de um ano.

    — Mas eu não tenho ciúmes, não.

    Família completa

    Alessandro Silva Lyra, 9, gostou do pai, Roberto Shayer Lyra, logo de cara. No primeiro encontro que tiveram, o garoto tinha 7 anos e queria por tudo impressioná-lo.

    — Ele começou a imitar todos os bichos que sabia, era tanto barulho que parecia um zoológico, lembra o pai.

    — É, mas hoje eu já esqueci todos, só me lembro do macaco, diz Alessandro.
    Ele diz que o sentimento do primeiro encontro continua até hoje.

    — Eu gosto muito dele, declara o filho.
    Roberto já era pai de Gabriel Silva Lyra, 5, quando Alessandro chegou à sua vida e hoje todos consideram que têm uma família completa. Ele e a esposa, Maria Helena da Silva, sempre tiveram vontade de adotar uma criança e resolveram ampliar a família quando Gabriel pediu um irmão.

    — Ele queria um irmão, mas tinha que ser mais velho porque ele queria continuar sendo o caçula, conta o pai.
    Alessandro adora brincar com o irmão e o pai. Eles se divertem com jogos de tabuleiro, brincam de futebol embaixo do bloco ou jogam videogame.

    — Meu pai é bonito e bonzinho, diz Gabriel.

    — Ele é bonzinho, mas, às vezes, acho o papai um pouco bravo. Quando a gente faz bagunça, ele briga, conta Alessandro.
    A família também gosta muito de passear e viajar. Nestas férias, foram para o Rio de Janeiro e fizeram muita bagunça na praia.

     

    Só não se acertam no futebol

    O garoto Paulo, 10 anos, tinha apenas um mês de vida e morava em um abrigo quando ganhou uma casa nova. A família decidiu colocar nele o mesmo nome do pai e prometeu que nunca ia esconder do filho a adoção. Para Paulo, ser uma criança adotada é algo muito legal.

    — Eu ganhei a oportunidade de ter uma nova família e meus pais e minha irmã são muito legais. Meus amigos também sabem que eu sou adotado e aceitam numa boa.
    Ele conta que a relação com o pai, Paulo Chaves, é maravilhosa.

    — A gente gosta muito de andar de bicicleta no parque, ir ao clube e participar do grupo de escoteiros. Esses são os momentos que eu aproveito para estar mais próximo e curtir meu pai.

    Outro momento em que estão sempre juntos é na hora do futebol. O único problema é que o filho torce para o Fluminense e o pai é gremista.
    Para o pai, adotar Paulo foi uma das melhores decisões tomadas na vida de casado.

    — Ele é amigo, companheiro e completa a minha vida como ser humano. Foi o Paulo que me proporcionou a primeira felicidade de ser pai, pois só tivemos a Juliana, 9, depois da adoção.

     

     

    FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS OS PAPAIS!!!!

    APROVEITEM O DOMINGO PARA CURTIR MUITO SEUS FILHOS.

    beijinhossss aos papaisssssss

  • 3 comentários:

    Unknown disse...

    adorei tudo que eu lir no livro a vida de um adotado todas se parece um pouco com as minhas . tenho luciano de 16 anos ,e lucilene de 31 anos adoro todos os dois é minha vida. eu sou terezinha ,e meu marido dorgival .casado a 20 anos sou do recife,mais moro hoje em Sao paulo.

    Fernanda Benitez disse...

    Olá Terezinha,

    Seja muito bem vinda.
    É adoção rima com emoção, todas as histórias são realmente emocionantes.
    Volte sempre.

    Beijinhos no seu coração

    Ireno Jacobsen disse...

    Olá...
    Sou divorciado, sozinho e a menos de meio ano adotei duas crianças. Hoje, já formamos uma família, uma menina, que completa 9 anos no final do mês e o guri, que completou 5 anos 15 dias após vir para seu novo lar. Está ótimo o relacionamento entre nós, porém, sentimos certo tipo de discriminação na sociedade, especialmente com os colegas. O menino sempre diz: eu tinha medo quando vim...e hoje sou feliz...
    Precisa falar mais com um comentário destes do menino de 5 anos?
    Ireno,
    de Victor Graeff/RS

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